quarta-feira, 16 de março de 2011

Batismo avaiano?


Sidney Speckhart, "assessor" de "marketing" do Avaí é uma pessoa que não para de me surpreender pela falta de criatividade e ações de marketing nada eficientes. A última deste senhor de Blumenau é copiar uma iniciativa do São Paulo F.C. chamada batismo tricolor. Muito ladino, ele se deu ao trabalho apenas de trocar o nome para batismo avaiano.

- Mas o que é isso? O Avaí vai fundar uma nova igreja?

Não nobre leitor, não trata-se da fundação de uma nova igreja, trata-se de uma ação de marketing copiada do São Paulo, time com milhares de sócios e dezenas de milhares de torcedores. Segundo li no site Máquina do Esporte (e Blog Avaixonados), o "Batismo Avaiano", como foi designada a ação criada pelo departamento de marketing do time catarinense, consiste em cerimônias a serem organizadas três ou quatro vezes por ano. Nelas, pais levam bebês ao clube e iniciam jornada de brindes e promoções que buscam envolver a criança e sua família.

No São Paulo, a taxa de batismo era de R$ 120,00, fico me perguntando quanto o Avaí cobrará e pelo amor de Deus, de onde o Sr. Sidney tirou que essa ação caolha  gerará algum tipo de renda/benefício significativo para o clube? E não me venham dizer que com essa ação o Avaí busca novos sócios, até porque a avaianidade de cada torcedor vem de casa, da família dos amigos, chamar um padre (vai ser batismo com padre né? Se não for eu já vou mandar excomungar o funcionário que batizar a criança) pra "batizar" um torcedor é de longe umas das coisas mais cretinas que o Avaí poderia fazer neste momento.
 
Não tenho dúvidas que teremos alguns pais levando seus filhos para esse "batismo", tem gente com dinheiro sobrando, mas o Avaí aceitar essa ação caolha num momento que perde cada dia mais sócios e onde o torcedor reclama de ter que pagar R$ 50,00 pra ver esse time que ainda não se encontrou jogar contra Imbituba, Concórdia e cia? O foco está errado, o Avaí tem que focar no sócio pagante, aquele responsável por seus atos, aquele que gera receita ao clube e não envolver religião com futebol numa ação que não terá adesão de nem 0,5% da torcida. Vale frisar que, o próprio Sidney Speckhart, sabendo que o número de pessoas que aceitará essa ação caolha será mínimo, chegou a comentar na possibilidade de batizarem crianças de outras idades e não só recém nascidos. Imagina, nego com 17 anos dentro daquela pia de batismo?
 
Quem sabe, junto com esse "batismo" o pai da criança ganhe aquela camisa autografada pelo Caio em comemoração ao fato do Avaí não ter sido rebaixado em 2010, idéia do Sr. Sidney Speckhart, logicamente.
 
É pacaba!!

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