FALOU E DISSE
O nobre Mauro Canto do Blog Pitaco Azul escreveu hoje em um post algo que eu li, achei pertinente e assino embaixo com caneta esferográfica:
CASO JÉFERSONNão venham me chamar de insensível! O avô dele faleceu? Meus pêsames e bola pra frente! Vai ao RJ, participa dos funerais e se junta ao grupo em Sampa. Jéferson, jogando na sua posição (onde jogou contra o Ceará e não contra o São Paulo, viu Neguinho!) tornou-se importante para o time. Penso que com a volta de Caio, ele pode jogar fácil no lugar de Davi. Então, meus caros, não é caso de insensiblidade. É necessidade. Com o time do DM bombando, não se pode dar ao luxo de desprezar um 'são'. Aliás, quantas histórias já leram, viram ou ouviram de atletas que perderam entes queridos e se superaram em campo, quadras e pistas?
Schumacher, por exemplo, correu e ganhou um grande prêmio de F1 mesmo sabendo do falecimento do seu pai, no mesmo dia. Venceu e foi se despedir.
Liberando o jogador Jefferson para o funeral do avô (que não é uma mãe e nem um pai) o Avaí mostra que não é um time sério. Estamos com metade do elenco no DM, precisando vencer a todo custo, a mercê de um interino que não sabe nem posicionar o time em campo e ainda nos damos ao "luxo" de perder outro jogador importante neste momento?
Olha, eu já nem sei mais o que dizer, meu saco está inchado e minha paciência se esgotou naquele jogo contra o Botafogo, volto a repetir, o Avaí não é um time sério...
Meus pêsames ao jogador e a torcida do Avaí.
2 avaianos comentaram:
Pretendo concordar totalmente com tua posição, mas o que me impede, por enquanto, é eu não conhecer a outra ponta dessa história. Especulando, eu teria alguns breves cuidados antes de assinar contigo. Quem era este Avô na vida dele? A importância do avô na vida do jogador nós não sabemos, mas espero que a decisão de liberá-lo tenha levado isso em consideração, e não simplesmente liberar por lilberar. Em segundo lugar, pode ser Pelé ou Romário, mas se no campo entrar só o corpo e não a cabeça, de nada vai adiantar. O Zico em 1986 entrou em campo contra a França, mas deixou a cabeça no banco e deu no que deu. Neste ponto, então, como não conheço de perto os fatos, não posso saber se o cara estaria com a cabeça boa pra entrar em campo. Tem mais, quando se administra um grupo tão heterogêneo como um time de futebol, o pensamento deve ser global, mas respeitando as individualidades. Não quero dizer que deve-se fazer as vontades mimadas de cada jogador, mas para uns, o que parece ser mimo, pode não ser para outros, e isso só sabe quem está lá dentro, convivendo diariamente com os caras. Como eu não conheço a individualidade dos jogadores e o espírito do grupo, não posso saber se a decisão foi acertada ou não.
Cobramos (corretamente, diga-se de passagem) dos jogadores que tenham sempre postura de homens. Nunca vi nenhum blog ou torcedor sério pedir que sejam super-herois. E homens não são máquinas, têm fraquezas e tristezas. O Schumacher soube superar a morte do pai correndo, mas não soube enfrentar a ideia de ser ultrapassado pelo Rubinho, e quase causou um acidente.
Por isso, Bruno, só poderei concordar plenamente contigo se eu conhecer todos os fatos, mas, acho que isso não vai acontecer, e nem deve mesmo, mas isso é mais uma outra ponta desta conversa.
Um abraço,
Alexandre FC Mendonça
Nobre Alexandre,
Primeiro quero dizer que gosto muito dos teus comentários, tens um Senhor ponto de vista em vários aspectos.
Tb não conheço a ligação do Jefferson com o avô, mas dado o ocorrido, tenho certeza que a noticia que será veiculada é que foi o avô quem o criou.
Não acho certo por parte do clube liberá-lo do jogo, qeu vá la, preste homenagens e se apresente, se tiver condições, joga, se não tiver, fica no banco.
JOgadores recebem para jogar, sei que uma perda é sempre uma perda, mas o jogador deve estar ali, com o grupo, nem que seja para ser amparado por eles.
Tenho certeza que o Avaí não fez a menor idéia do vínculo do jogador com o avô, tomou a decisão sem nenhum comprometimento, como tem feito durante o decorrer deste ano.
Abs
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