quinta-feira, 24 de maio de 2012

As verdades da presença de público na ressacada




Muitas são as condicionantes de presença de público em um jogo de futebol, a grande verdade é que ultimamente muitas forças fazem com que ocorra o afastamento do povo nos estádios, sejam os ingressos caros, a proibição da gelada, PFC, violência nos estádios, etc. Na Ressacada podemos acrescentar o acesso e a prioridade desta gestão da polícia, que priorizam os horários de vôo do aeroporto Hercílio Luz (que saudades do Cel. Eliésio). Podemos somar ainda o rebaixamento vexatório de ponta a ponta na zona de rebaixamento, aliado a elitização dos setores da ressacada e as falsas promessas do nosso presidente e suas cláusulas confidenciais.

Eu e meu pai há muito tempo somos figuras constantemente presentes no estádio Aderbal Ramos da Silva, é difícil o jogo que não vamos. Porém o jogo passado não fomos e querem saber o por que?

Passamos quase o catarinense inteiro negociando um camarote e pagando ingresso para irmos aos jogos. Pois bem, fechamos o camarote e fomos inaugurá-lo no primeiro Créu das finais. Chegamos ao camarote e para nossa surpresa o camarote ao lado (em localização privilegiada) é exclusivo da CBN e seus convidados, e nâo que me cause surpresa, o mesmo estava recheado de Barbie, inclusive com uma se passando.

Quando a Barbie ficou se passando no camarote ao lado eu falei para ele que o mesmo deveria se manifestar na área destinada aos visitantes e que se ele está na área destinada a torcida do Avaí e que fique quietinho no canto dele.
Quando os ânimos já estavam apaziguados, para minha surpresa um senhor de meia idade ficou encarando o nosso camarote e adentrando o mesmo logo na sequência, dizendo que aquele camarote era da RBS e que todos os barbies que estavam lá era m convidados da RBS. A minha reação foi de mandar ele enfiar a carteira da RBS naquele lugar e avisar que ali é setor de avaiano. No mais fui assistir ao jogo em outro local, eu e meu pai não fechamos o camarote e ficamos de nos associar no setor A.

Os dias se passaram e não no associamos, sendo que nesta segunda, véspera do jogo, fui combinar com o meu pai como iríamos organizar a logística para irmos ao estádio. Encontrei meu pai desanimado, me convidando para assistir o jogo em casa, com cerveja gelada e churrasquinho de garagem (que o Bruno conhece bem).

Conclusão: Pensei e vi que não foi a primeira vez que fomos desrespeitados na Ressacada e analisei a oferta do meu pai, chegando a conclusão de que o convite dele era bem melhor que o meu. Continuaremos torcendo muito para o Avaí, mas a diretoria que fique com a CBN, eu e meu pai cansamos. Não sei o que vai ser, se vamos nos associar ou passar a ir apenas nos melhores jogos, mas uma coisa eu tenho certeza, assistir o jogo no aconchego do lar, junto da família, foi muito legal e em nenhum momento fui desrespeitado (olha que tem Barbie infiltrada na família).

Texto do nobre colunita Guilherme P. Flemming retratando mais um desrespeito da gestão Zunino para com o torcedor e privilegiando a "parceira" RBS, aquela que pegou a Ressacada emprestada pro show do Pô Maccarti.

3 avaianos comentaram:

Anônimo disse...

Com todas as dificuldades e com o PFC, eu ainda acho mais divertido assistir o jogo no campo de futebol, questão de ponto de vista.Fernando Avaiano.

Guilherme Flemming disse...

Fernando

Se eu fosse respeitado, não pensaria 2 vezes em ir ao estádio, mesmo sem poder tomar a minha cerveja, pegando fila e pagando caro.

Abraço

Bruno Carvalho - Resistência Avaiana disse...

Concordo plenamente com o Gui,

Deixei de ser sócio quando o Avaí cuspiu na cara do sócio e começou a querer cobrar o dobro do que cobrava no Setor B.

Só volto a ser sócio a bagunça dentro da Ressacada acabar.

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