A Gallinização do Avaí - Por Fábio Machado

GALINIZAÇÃO DO AVAÍ 

No futebol brasileiro, a saída do treinador de uma equipe em caso de má campanha, é a saída natural. A equipe não conseguiu os resultados, manda o treinador embora, contrata um novo salvador e toca o barco pra frente! Chega até ser simples. Só que no Avaí, esse ato se torna muito complicado, justamente pela "galinização" do clube. Em tão pouco tempo, Alexandre Galo provocou uma lavagem cerebral nos dirigentes avaianos, e montou conforme a sua vontade, um grupo de colegas e apadrinhados. Ramificou a sua influência no grupo de jogadores, na preparação físíca e na gerência do futebol. É correto? Não é correto um treinador trabalhar em quem confia? Não sei a resposta. Porém já a consequência. 

EFEITO DA DEMISSÃO

Vamos imaginar que o treinador seja demitido. Como ficarão os atletas advindos por influência do Galo? Como ficará o preparador físico, o gerente e mais um assessor trazidos do Náutico por indicação do treinador? Que consequência, essa "colcha de retalhos" irá pesar para o novo treinador iniciar um trabalho na equipe. E se o grupo da "galinização" que ficou, resolver boicotar o trabalho do novo comandante?  Esse é mais uma pedra que a atual diretoria vai ter que carregar. O Galo em si, não é problema. Manda ele embora e segue a vida. O problema é "galinização" do Avaí. E o preço cobrado será alto. Muito alto!

RESULTADO DA GALINIZAÇÃO

O resultado prático da "Galinização" é o afastamente de jogadores que não se "encaixam" com o estilo do treinador. E o pior, foi a passividade da diretoria em aceitar que algo desse tipo ocorresse embaixo do nariz e no próprio quintal. Basta lembrar dos marginalizados  Marcinho Guerreiro e George Lucas. Além do Julinho...  Em troca, o grupo é formado com Weltons Felipes, Dirceus, Daniels e amigos como Caçapa e Linconl, que atuaram juntos com o Galo no Atlético Mineiro em 1999.   1999?  Faz tempo.... faz tempo....

Fonte: http://fabioluizmachado.blogspot.com