sexta-feira, 22 de outubro de 2010

TORCIDA AVAIANA 3 x 1 EMELEC


UMA NAÇÃO AZUL E BRANCA
A mobilização da torcida para este jogo contra o Emelec foi uma coisa mágica, coisa de istepô mesmo, ontem, 11.668 torcedores se fizeram presentes na Ressacada para apoiar o Avaí. Que o show proporcionado ontem pela torcida avaiana sirva de lição para a Diretoria avaiana, time nenhum caminha sozinho.

O FUTEBOL AINDA NÃO ESTÁ REDONDO
Ontem, após o jogo o morador da esquina mais badalada dos Ingleses, Rafael Botelho me ligou para conversarmos sobre o jogo, e numa frase ele definiu a vitória de ontem, o futebol apresentado foi nota 4, já a raça foi nota 10. E verdade seja dita, a raça estava estampada na cara de Roberto, Émerson, Rudinei, mas o futebol ainda não convenceu.

O time do Emelec abriu o placar logo nos primeiros minutos, numa falha de marcação, mas acho que isso foi bom, porque se não tivessem aberto o Avaís e acomodaria. Benazzi tem muito o que conversar com o time, ficou claro a intenção do Emelec, provocar os jogadores azurras para que eles tomassem cartão e foi isso que eles fizeram, caíram na procovação dos equatorianos e o jogo quase acaba em pancadaria logo no primeiro minuto. Faltou cabeça pros jogadores e faltou instrução por parte de Benazzi, que já sabia que isso iria acontecer.

O SONHO AINDA NÃO ACABOU
O Avaí vem trilhando um caminho mágico, está nas quarta-de-final da Copa Sul-Americana e com chances reais de passar as semi-finais. Nosso próximo adversário na competição é o Goiás, equipe comandada pelo ex-auxiliar técnico de Dunga e que não tem um futebol melhor que o nosso. Temos um encontro com eles no domingo pelo Brasileiro, Benazzi terá uma chance de ouro de analisar o time e prepará-lo para a próxima partida. Que Benazzi abra o olho, Rafael Moura é o homem a ser marcado.

Foto: Chupinhei de algum blog... =o)

2 avaianos comentaram:

Alexandre FC Mendonça disse...

Ouso dizer que o Avaí começou ganhando o jogo! Ganhando?! Sim, ganhando ainda no ônibus, quando passou pela torcida apaixonada, uns com faixas, cartazes e bandeiras, outros com fogos, sinalizadores, tambores e cornetas, mas todos com sangue nas veias, pulmões na garganta e lágrimas nos olhos. Ali naquele momento, a Ressacada voltou a pulsar. Tal como um desfibrilador, cada grito, cada espocar de um foguete era como um choque no coração do Leão. Aquele tiro que tomamos no primeiro minuto parecia ter nos atingido em cheio, tanto que sangramos por cinqüenta minutos. O Leão por um momento havia esquecido que vestia um escudo azul. No intervalo, aquelas ações da torcida começaram a fazer efeito. Os jogadores viram que deviam fazer mais e melhor. E, fizeram. Na primeira estocada, o inimigo acusou o golpe e o Coração Azurra aumentou o ritmo das batidas. Veio o segundo seguido de êxtase e o terceiro sem adjetivos. O Leão respirou o ar que saia dos pulmões da torcida, como numa respiração boca a boca. A batalha estava de novo nas patas do Rei da Ilha, mas longe de terminada. Das arquibancadas eram fornecidos o oxigênio o sangue e o soro, do lado do gramado, gandulas, jogadores reservas, o técnico e demais integrantes do banco eram os auxiliares de enfermagem, cada um cumprindo seu papel. Do lado de fora, alguns abutres até sobrevoavam fazendo questão de lembrar que o Leão costuma tomar um tiro no final das batalhas, repetindo aquilo como um mantra, na esperança que essa desgraça se repetisse. Encerrada a batalha, o animal estrangeiro estava definitivamente abatido em terras sagradas e o Leão, Rei da Ilha, ferido, mas vitorioso, desabou ao chão num gesto que demonstrava muito mais do que imaginamos. Ao fim daquela luta, gramado ao qual os Jogadores se entregaram exaustos, transfigurou-se de campo de batalha em braços da torcida. Cada torcedor estendeu seus braços e amparou o Leão exausto, mas não abatido; ferido, mas não morto. O que vem depois, só interessa ao depois, hoje o coração pulsa com mais vigor, com mais sangue e com mais oxigênio. A ferida ainda não está curada, mas o remédio e o tratamento não podem parar.

Bruno Carvalho - Resistência Avaiana disse...

Alexandre,

Não tenho o que tirar nem por, apensar concordar, ontem a Trocida do Avaí venceu o jogo.

Uma pena que nossa diretoria precisou levar o time pro buraco para descobrir algo tão simples, um time não é nada sem torcida.

Abs

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