A palhaçada voltou...

Toda reta final de campeonato é a mesma coisa, vemos o Avaí tornar-se a casa da mãe Joana, uma balbúrdia generalizada, um Estado sem lei,  uma verdadeira anarquia. No ano passado foi assim, neste ano não será diferente. A sensação que tenho é que alguém quer que o Avaí permaneça eternamente na Série B, só pode, porque já é o terceiro ano que temos chances reais de subir e a coisa começa a degringolar.

Quando vejo o clube anunciando promoção de ingresso eu, que já estou com meu sinal vermelho ligado, começo a ouvir aquela sirene de evacuação em caso de acidente nuclear. Porque, porra, se o Avaí está fazendo promoção no valor do ingresso, é porque a coisa tá medonha, caso contrário, o preço é aquele tabelado e quem não tiver feliz que vá pra ponte que partiu. Sempre foi assim, alguém além daqueles 300 verdadeiros avaianos e o pucha saco oficial do ZZZunino discorda?

Esta semana fomos surpreendidos pela notícia dada por um conselheiro do clube, que afirmou que alguns jogadores, que mais parecem membros de sindicato, estão se movendo (ou melhor, não estão se movendo) para aumentar o valor do bicho do acesso previamente acertado. Ou seja, concordaram com um valor, agora na reta final, no maios estilo bandido, querem renegociar o negociado. E o que se vê dentro de campo é um bando de jogador fazendo corpo mole.

Agora alguns jogadores tem a cara de pau de vir chamar o torcedor pra Ressacada? Pra que? Pra ver, como disse o Guilherme P. Flemming, aquele teatrinho encenado por eles? Que motivação tem o torcedor de ir pra Ressacada ver um time encenando jogar futebol? 

O Avaí tem 6.500 conselheiros, só que estes não entendem que eles são o Avaí, não nenhum diretor ou presidente. Tem coisa errada? A torcida tem o direito de saber o que é, a torcida é que mantém o clube. Quando teremos transparência dentro do Avaí?

Foto: Montagem Blog Avaixonados