quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

ANÁLISE DOS TIMES CATARINENSES: METROPOLITANO

CLUBE ATLÉTICO METROPOLITANO

Fundação: 22 de janeiro de 2002
Cores: Verde e Branco
Estádio: Bernardo Werner (pertence ao Sesi) - 6000 pessoas
Presidente: Edson Pedro da Silva
Técnico: Joceli dos Santos
Ranking "BdR" 2010: 7o. Lugar
Catarinense 2010: 6o. Lugar
 
O Metropolitano fez um 2010 apenas razoável. Fez um Campeonato Estadual sem riscos, terminando na sexta colocação, e na Série D conseguiu passar para a segunda fase, mas acabou eliminado dentro de casa pelo Operário de Ponta Grossa, causando uma grande decepção no torcedor, que prestigiou o time (ainda que em número bem abaixo do esperado), que não correspondeu. Para este ano, o Metrô tem duas chances de voltar ao Brasileirão: ou pelo seu próprio rendimento no Estadual, ou torcendo para que o rival Brusque ganhe a vaga na Série D pelo Campeonato Catarinense. Desta forma, o time verde de Blumenau iria ao Nacional pela Copa Santa Catarina, mesmo tendo feito uma fraca campanha.

"Não tem dinheiro". Foi isso que ouvi do técnico Joceli dos Santos (foto) quando o encontrei, no final do ano passado. De fato, o Metrô praticou um grande corte orçamentário para 2011, estipulando um teto salarial e uma folha bem reduzida em comparação ao ano passado, para conseguir ao menos um equilibrio financeiro no Catarinense. A aposta em Joceli parte das suas conquistas em 2010: além de conquistar o título da Copa Santa Catarina com o Brusque, surpreendeu ao levar o recém-promovido Imbituba à quarta colocação do último Estadual. O Metropolitano busca no técnico repetir a fórmula, de um time de folha salarial menor que os chamados grandes, mas de boa qualidade técnica.


Joceli buscou munir-se de vários daqueles jogadores que atuaram na Zimba no ano passado. São os casos do experiente zagueiro Téio, o lateral Diego Pitbull, o volante Alex Albert e o atacante Leonardo. Outros reforços trazidos pelo Metrô foram o goleiro Flávio, ex-Avaí e que passou pelo São Paulo e o meio-campo Odair, também com passagem pela Ressacada, e que chegou nesta semana. Tudo indica ele será um nome de maior experiência no meio-campo, para comandar um sistema de criação e ataque bem jovem. O Metrô também foi ao mercado atrás de jogadores jovens, nem tão conhecidos, mas que vêm como grandes apostas do clube.

Com o caixa apertado, o Metropolitano aposta na receita do "raio que pode cair duas vezes no mesmo lugar". Joceli cercou-se de homens de sua confiança, para não correr riscos. Deu um tiro um pouco mais forte ao trazer Odair, pois precisava de um homem de experiência no time, e isso ele é. Para mim, não é candidato a título, mas também não é potencial candidato ao descenso. Mas, ao mesmo tempo que o Imbituba de 2010 foi um time que "encaixou" bem, o Metrô de 2011 pode "encaixar" ainda melhor. Ou não.

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