terça-feira, 11 de janeiro de 2011

ANÁLISE DOS TIMES CATARINENSES: CONCÓRDIA

Estamos próximos do início de mais um Campeonato Catarinense, campeonato este que eu, pessoalmente, considero de nível técnico muito fraco, mas é oq ue temos, fazer o que. A partir de hoje publicarei uma série de posts feitos pelo jornalista Rodrigo Santos do Blog do Rodrigo sobre os times que irão participar desta edição.

CONCÓRDIA ATLÉTICO CLUBE
Fundação: 2 de março de 2005
Cores: Vermelho, Verde e Branco
Estádio: Domingos Machado de Lima (Municipal) - 8.000 lugares
Presidente: Emerson Lorenzetti
Técnico: Luiz Muller
Ranking "BdR" 2010: 12o. lugar
Catarinense 2010: Vice-Campeão da Divisão Especial




O caçula do Campeonato Catarinense coloca o Oeste do Estado com dois times na primeira divisão. O novo Concórdia (não confundir com o outro Concórdia EC que disputou o Estadual nos anos 90, aquele era outro clube. Este é fundado em 2005) usou de uma parceria que deu certo (uma raridade no nosso futebol) com o Ypiranga de Erechim para conseguir a vaga na primeira divisão. Fez um quadrangular final perfeito em casa, com três vitórias, e contou com a ajuda do Marcílio Dias, que tirou pontos do Atlético Tubarão, colocando o Galo pela primeira vez na elite.


Terminada a Segundona, o Concórdia tinha um desafio grande pela frente: montar uma estrutura financeira, montar um time de futebol em curto tempo depois do desembarque do time gaúcho, que era comandado por Agenor Piccinin, e convencer a torcida. Mesmo brigando pelo título da segundona, o público presente no Estádio Municipal de Concórdia foi pequeno. O jogo contra o Tubarão, que valeu o acesso, teve pouco mais de mil pagantes. Já na decisão, contra o Marcílio Dias, apenas 502 torcedores passaram pelas catracas. Ou seja: o torcedor concordiense ainda não encarnou o espírito do time, e isso pode até refletir na própria arrecadação do clube. Um torcedor do Oeste me chamou a atenção, que o time de futsal da cidade vai disputar a Liga Nacional e, queira ou não, vai ser um concorrente do futebol de campo.

Vamos falar de futebol: o Concórdia não terá medalhões ou jogadores famosos no seu elenco. O time foi montado de acordo com a realidade financeira do clube, sem loucuras. Se isso dará certo no final do campeonato, só os resultados dirão. Para o comando técnico, o CAC fez uma escolha muito interessante: o concordiense Luiz Müller (foto), de 49 anos, que como jogador fez sucesso no norte do país, tem uma curta experiência como técnico, que pode ser superada com um grande comprometimento, já que Müller é natural da cidade.


No elenco, o Galo do Oeste não pode contar com a mesma espinha dorsal do time que conseguiu o acesso, o que pode ser um diferencial grande no começo do campeonato, devido ao entrosamento. Alguns reforços são conhecidos, como o lateral Barão, ex-Inter e Caxias, o atacante Kanu, que estava no futebol da Ucrânia e o mais famoso, o atacante Selmir (foto), de 31 anos, de boas passagens pelo Joinville e Figueirense em 2001 e 2002. Passou pelo Botafogo de Ribeirão Preto e pelo Guarani, e vem para o Oeste como a principal esperança de gols do time.


O Concórdia é uma grande incógnita. No papel, até por falta de jogadores que decidam partidas, pode se considerar que o principal objetivo do time é não cair. Mas já vimos vários exemplos de times que "encaixaram" e conseguiram voos mais longos no Estadual, vide Imbituba no último ano. Mas é importante ressaltar a importância de se ter mais uma equipe do Oeste no Catarinense. Boa sorte ao Concórdia.
 

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