quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

ANÁLISE DOS TIMES CATARINENSES: BRUSQUE

BRUSQUE FUTEBOL CLUBE

Fundação: 12 de outubro de 1987
Cores: Verde, Vermelho, Amarelo e Branco
Estádio: Augusto Bauer (pertence ao C.A. Carlos Renaux) - 7000 lugares
Presidente: Danilo Rezini
Técnico: Paulo Turra
Ranking "BdR" 2010: 6o. lugar
                                  Catarinense 2010: 7o. lugar

O Brusque teve um 2010 de altos e baixos, mas terminou em boa fase. No começo do Campeonato Estadual, teve sérias dificuldades, principalmente pela presença do veterano atacante Viola no time. O veterano jogador veio depois de uma negociação rápida, e julgava-se que seria a grande tacada de marketing do clube, combinando com uma solução para o ataque. Realmente, a divulgação das imagens dele foi enorme, mas em campo as coisas não correram bem. Para piorar, suas escapadas dos jogos criaram uma divisão no elenco. Foi quando, no início do returno, o grupo fechou-se sem ele, a diretoria trouxe reforços como Pantico e Diogo Oliveira e a coisa mudou de figura. O time foi para a semi-final do returno contra o Avaí e teve a chance de vencer. Perdeu, mas o time foi mantido na Copa Santa Catarina e a qualidade do elenco foi recompensada com o título, e as vagas na Copa do Brasil e na Série D deste ano.

Com um calendário cheio pela frente, o Brusque fez o maior investimento da sua história. Nunca aqui na cidade se montou um elenco de custo tão elevado. A dúvida do comando técnico permaneceu até novembro passado, quando um nome que não estava na lista de favoritos foi contratado pela diretoria: Paulo Turra, de 37 anos, de currículo amplo como jogador, mas iniciante como técnico. Foi uma aposta da diretoria em um técnico de perfil disciplinador. Turra já avisou que não gosta de fazer coletivo e que prega muito a obediência tática. Como não há muita história dele como técnico, seria uma leviandade avaliá-lo de alguma forma. Podemos estar diante de um futuro grande técnico do futebol do Brasil, ou não.

 

Na montagem do elenco, a diretoria do Brusque pensou em não montar apenas um time de 11 jogadores, mas um plantel que dê opções no Banco de Reservas. Vieram jogadores conhecidos, como Thiago Couto, Fabinho e Leandrinho, (ex-Metropolitano), Pedro Ayub (ex-Chapecoense), Marcelinho (ex-Bruscão em 2006) e Têti, que subiu o Criciúma para a Série B e que está de volta. Do meio pra frente, vieram jogadores de muita qualidade, como o bom meia William, ex-Joinville, o atacante Kito, que tem muito nome no futebol gaúcho, e o jogador-Havan do ano, Aloísio Chulapa, 35 anos, que vem com preparo físico normal, fininho e que mostrou nos treinos que está muito bem. Dessa vez, o patrocinador não errou na contratação.

O Brusque montou um time para tentar beliscar alguma coisa no Catarinense, e quem sabe, classificar-se para a segunda fase da Copa do Brasil. A diretoria fez a sua parte fora de campo, contratou um excelente time no papel, mas nem sempre o que é bom na teoria reverte na prática. O negócio é torcer para que a teoria se confirme, e o torcedor brusquense tenha muitas alegrias.



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